Melhor é
a magoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. (Ec
7:3)
Quando
a tristeza vem sob o poder da graça divina, ela tem um múltiplo ministério em nossa vida. A tristeza
revela profundezas de nossa alma que não conhecíamos, bem como capacidades de experiência
e serviço que ignorávamos.
O sofrimento
é o arado de Deus, que revolve as profundezas da alma para que ela possa
produzir mais abundante colheita.
Assim é a
dor que nos faz pensar profunda, longa e sobriamente.
É o
sofrimento que nos faz disposto a usar toda nossa capacidade em servir a Deus e ao próximo.
Assim acontece
com muitas lamas que vivem indolentemente na periferia de sua própria natureza,
ate que grandes tempestades de sofrimento vêm revelar profundezas escondidas,
de seu ser, que até então nem supunham existir.
Ninguém é
grandemente usado por Deus, sem antes ser quebrado. É o sofrimento que faz
dilatar a alma.
Bendito é
o sofrimento, pois nos faz ver as consolações de Deus. As enchentes levaram-lhe
a casa e o moinho, tudo o que o pobre homem possuía na vida. Mas enquanto
contemplava a cena de sua miséria depois de baixadas as águas, com coração
partido e desanimado, ele viu alguma coisa brilhando nos barrancos desnudados
pelas águas, “parece ouro” disse. E era ouro, a enchente que o havia deixado
pobre o fazia rico. Assim acontece muitas vezes na vida.
H. C.
Trumbull
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