20 de jan. de 2012

20 de Janeiro


Melhor é a magoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. (Ec 7:3)

Quando a tristeza vem sob o poder da graça divina, ela tem um múltiplo ministério em nossa vida. A tristeza revela profundezas de nossa alma que não conhecíamos, bem como capacidades de experiência e serviço que ignorávamos.
O sofrimento é o arado de Deus, que revolve as profundezas da alma para que ela possa produzir mais abundante colheita.
Assim é a dor que nos faz pensar profunda, longa e sobriamente.
É o sofrimento que nos faz disposto a usar toda nossa capacidade em servir a Deus e ao próximo.
Assim acontece com muitas lamas que vivem indolentemente na periferia de sua própria natureza, ate que grandes tempestades de sofrimento vêm revelar profundezas escondidas, de seu ser, que até então nem supunham existir.
Ninguém é grandemente usado por Deus, sem antes ser quebrado. É o sofrimento que faz dilatar a alma.
Bendito é o sofrimento, pois nos faz ver as consolações de Deus. As enchentes levaram-lhe a casa e o moinho, tudo o que o pobre homem possuía na vida. Mas enquanto contemplava a cena de sua miséria depois de baixadas as águas, com coração partido e desanimado, ele viu alguma coisa brilhando nos barrancos desnudados pelas águas, “parece ouro” disse. E era ouro, a enchente que o havia deixado pobre o fazia rico. Assim acontece muitas vezes na vida.
H. C. Trumbull

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